Quando o cansaço mental passa a ser um problema?
É muito provável que você já tenha sentido cansaço mental em algum momento da vida. Afinal, vivemos em uma rotina acelerada em um mundo hiperconectado.
São diversas atividades simultâneas, informações sobre os mais diversos assuntos em tempo real, problemas no trabalho e com os filhos, entre outras diversas situações.
No entanto, também ainda vivemos em uma sociedade que não reconhece a seriedade do cansaço mental tanto quanto o cansaço físico. Mas assim como nosso corpo, o cérebro também precisa de descanso.
Você sabe quando o cansaço mental passa a ser um problema? Sabe reconhecer os sintomas?
Vamos te ajudar a reconhecer o momento de procurar ajuda profissional!
O que é cansaço mental?
Antes de tudo é importante que você entenda o que é o cansaço mental, também conhecido como estafa.
Basicamente é uma série de sinais enviados pelo nosso cérebro com o objetivo de comunicar a necessidade de descanso.
Caso a gente não faça uma pausa nesses momentos, vamos perceber nosso desempenho cada vez mais baixo em atividades que antes fazíamos normalmente, podendo assim afetar nossas relações interpessoais e rendimento no trabalho.
Quais são os sintomas do cansaço mental?
Além da queda da produtividade, é importante que você saiba quais são os outros sinais que nosso corpo pode apresentar:
- Insônia;
- Alterações de humor;
- Irritabilidade;
- Perda de memória;
- Cansaço excessivo;
- Perda de apetite;
- Redução de libido;
- Sintomas físicos como hipertensão, gastrite, dores de cabeça e dores no corpo.
Quais são as possíveis causas do cansaço mental?
Em resumo, as causas do cansaço mental são alguns hábitos que nos mantém em estado de alerta e exige desempenho constante do cérebro. Por exemplo:
- Excesso de trabalho, o que pode também desencadear burnout;
- Estímulos intelectuais por tempo prolongado, como em escolas e universidades;
- Transtornos como ansiedade e depressão;
- Uso excessivo de redes sociais.
No entanto, as causas são particulares de cada um. Por isso, é importante que você procure ajuda para entender quais são as suas necessidades.
Quando procurar ajuda?
Talvez você sinta cansaço mental apenas por um período de atividades intensas. Mas é importante que você se observe e se questione há quanto tempo se sente dessa forma.
Reconheça também seus momentos de lazer: você reserva uma parte do dia para fazer o que gosta? Sente culpa por isso e acha que, mesmo cansado, precisa ser produtivo?
Tudo isso pode ser reflexo. Nesses casos, a psicoterapia é fundamental para aprender a lidar com essas situações e quebrar padrões de comportamento.
Vale ressaltar que nem sempre conseguimos identificar sozinhos quais são as causas e como reconhecer o momento certo de parar. Por isso, não hesite em procurar ajuda de profissionais da área.
Como aliviar o cansaço mental?
Podemos aliar algumas atividades à terapia que podem até parecer simples, mas que são fundamentais para a saúde mental.
- Faça exercícios físicos constantes: eles aumentam a produção de endorfina, o hormônio responsável pela sensação de bem-estar;
- Descubra seus hobbies: separe um tempo do seu dia para fazer algo que goste, como ver um filme, cuidar das plantas, etc;
- Cuide da alimentação: não é só a saúde física prejudicada quando comemos mal. Refeições completas ajudam a melhorar nossas funções cerebrais;
- Tire um descanso do trabalho: férias é um direito seu como trabalhador. Aproveite para esquecer dos problemas empresariais por um tempo;
- Tente dormir melhor: o sono tem uma função restaurativa para que possamos nos recompor das energias gastas durante o dia.
Em resumo, é essencial buscar equilíbrio entre as mais diversas atividades diárias e separar um tempinho para o autocuidado. O cansaço mental é tão prejudicial quanto o físico – não negligencie os sinais!
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