Açúcar, tempero, tudo o que há de bom… Opa! Tempero? Provavelmente você deve ter na sua casa algumas ervas aromáticas para o preparo de suas refeições, né? Embora pareçam simples ingredientes para dar mais sabor às receitas, elas possuem compostos bioativos para a saúde. Sendo assim, incluí-las na sua alimentação pode ajudar a combater diversas doenças. 

Para entendermos melhor sobre essas plantas aromáticas e como elas podem ser grandes aliadas numa alimentação saudável, responderemos às seguintes dúvidas:

Vamos lá?

O que são ervas aromáticas?

mulher escolhendo ervas aromáticas
As ervas aromáticas são ótimos ingredientes para dar mais sabor às receitas, além de possuírem muitas vantagens para a saúde

As ervas aromáticas, também conhecidas como ervas-de-cheiro, são plantas que trazem um aroma agradável e um sabor especial à comida, diferenciando-se de qualquer outro prato. Igual à receita antiga de vó, sabe?

Segundo a Marina Tavares, formada na Universidade São Judas Tadeu e pós-graduada em nutrição estética pelo Centro Universitário São Camilo, essas plantas são distintas umas das outras e que, mesmo pequenas, ajudam a temperar e a aromatizar os alimentos, como comidas e bebidas. Em alguns casos, até mesmo para fins medicinais.

“Elas são ricas em compostos naturais que conferem sabores e aromas intensos, além de possuírem propriedades terapêuticas”, complementa.  

Você deve estar se perguntando: “Quais são as ervas aromáticas?”. A lista de ervas-de-cheiro é grande, mas, a seguir, trouxemos uma lista com as principais:

  • Louro;
  • Alecrim;
  • Hortelã;
  • Coentro;
  • Tomilho;
  • Orégano;
  • Salsinha;
  • Cebolinha; 
  • Manjericão; 
  • Entre outras.

Falando nas características, elas são consideradas plantas pequenas. Geralmente, de coloração verde, mas isso não é uma regra, uma vez que a lavanda, por exemplo, é considerada uma erva aromática. Em relação ao aroma, a essência de cada erva é retirada das folhas, que são comercializadas frescas e secas. 

Como conservar as ervas aromáticas?

ervas aromáticas sob a mesa
Seja fresca ou seca, ambas precisam ser conservadas da maneira correta

Há quem prefira comprar as ervas aromáticas secas, considerando o tempo de conservação, né? Contudo, algumas pessoas preferem comprá-las frescas, seja na feira, no supermercado ou em hortifrútis, surgindo a dúvida: como conservá-las, garantindo o aroma, o sabor e todas as propriedades? 

A verdade é que, seja fresca ou seca, ambas precisam ser conservadas da maneira correta. Em relação às ervas aromáticas secas, a nutricionista explica que é importante colocá-las em frascos de vidro ou recipientes herméticos — potes que impedem a entrada e saída de ar devido à vedação da tampa —, evitando a perda de aroma e sabor. 

“Guarde-as em um local escuro, seco e fresco, como uma despensa, para prevenir a exposição à luz e umidade, que podem fazer com que elas percam rapidamente suas propriedades”, orienta.

Já em relação às ervas-de-cheiro frescas, é importante ter outro tipo de cuidado, visto que, diferentemente das plantas secas, elas podem estragar mais rápido. Por isso, Marina indica: “os métodos mais comuns são a refrigeração em água ou toalhas de papel.”

Além disso, é comum ver algumas pessoas congelando as ervas frescas, sendo uma prática recomendável. Ao fazer isso, você estará conservando por mais tempo. Antes de fazer isso, é importante lavar e secar bem todas as folhas e, se possível, tirar as folhas que estão murchas.

Quais são os benefícios das ervas aromáticas?

Muita gente pensa que as ervas-de-cheiro são apenas responsáveis por garantir aroma e sabor às receitas, sendo que, na verdade, elas são ricas em benefícios à saúde, principalmente do organismo. 

“Ervas como camomila, lavanda e melissa têm efeitos relaxantes e calmantes, podendo ser usadas para reduzir o estresse, a ansiedade e, inclusive, melhorar a qualidade do sono”. Contudo, vale lembrar que alguns benefícios específicos podem variar de uma planta para outra, sendo preciso pesquisar mais a fundo cada uma. 

ervas expostas
Muitas têm efeitos relaxantes e calmantes, podendo ser usadas para reduzir o estresse, a ansiedade e, inclusive, melhorar a qualidade do sono

Por outro lado, vale destacar que algumas propriedades são encontradas em boa parte delas, como, por exemplo, antioxidantes, antiinflamatorias, antimicrobianas, antifúngicas e antibacterianas.

Em relação à digestão, Marina conta que muitas ervas podem ajudar quem tem problemas digestivos, como gastrite, diarreia, constipação, inchaço abdominal e gases. A seguir, separamos uma lista de doenças que podem ser evitadas pelas ervas aromáticas: 

  • Regular a glicemia;
  • Combater o câncer;
  • Melhorar a saúde ocular;
  • Estabilizar a pressão arterial;
  • Reduzir o colesterol ruim (LDL);
  • Fortalecer o sistema imunológico;
  • Garantir o bom funcionamento do coração;
  • E muito mais!

Vale lembrar que, além de incluí-las em suas refeições, é importante ter o acompanhamento médico e hábitos mais saudáveis ao longo da rotina. 

Como usar as ervas aromáticas na comida?

Agora chegou a parte boa: como e em quais refeições incluir as ervas-de-cheiro? Em todas! Seja no café da manhã, no almoço, no lanche da tarde ou no jantar, é sempre possível adicionar alguma planta para trazer mais sabor e garantir todas as suas propriedades.

Muita gente pensa que elas são apenas bem-vindas em comidas, mas, na verdade, podem ser usadas no preparo de sobremesas e bebidas. “As ervas frescas devem ser adicionadas no final dos preparos, justamente para preservar seu sabor e aroma, pois elas perdem rapidamente essas características quando expostas ao calor por muito tempo.”

No que diz respeito às ervas secas, a recomendação é que você as misture com azeite ou manteiga. Esse procedimento contribui para realçar o sabor dos pratos. Vale ressaltar que essa etapa deve ser realizada no começo de qualquer preparo, pois as ervas secas demoram mais a liberar suas propriedades em comparação com as ervas frescas.

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