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Recursos Humanos Agosto Lilás: diga “NÃO” à violência contra a mulher na empresa
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Agosto Lilás: diga “NÃO” à violência contra a mulher na empresa

Foto do autor Escrito por: Luiz Fernando Moura 05 de agosto de 2025

Em 2024, o país registrou 1.450 casos de feminicídio e 2.485 homicídios dolosos, além de lesão corporal seguida de morte. Apesar desses números serem um pouco menores do que os de 2023, com uma redução de cerca de 5%, ainda há ocorrências que muitas vezes não são registradas – dados do Ministério da Mulher. Por isso, a campanha Agosto Lilás foi criada para conscientizar a população!

violência contra mulher no trabalho
Diga “NÃO” à violência contra a mulher

Por isso, se você, enquanto empresa e profissional de RH, nunca abordou essa campanha entre os colaboradores, responderemos às seguintes dúvidas:

Qual é a importância da campanha Agosto Lilás?

A campanha Agosto Lilás, também conhecida como mês de conscientização e combate à violência contra a mulher, é uma ação que vem sendo abordada no Brasil todos os anos em agosto. 

Lançada em 2016, no estado de Mato Grosso do Sul (MS) por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), foi uma forma encontrada para conter os casos de violência, tanto doméstica quanto familiar, contra a mulher. Além disso, foi uma maneira de divulgar para a população a importância da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), cujo intuito é garantir proteção à integridade, à saúde e à segurança contra qualquer tipo de agressão.   

Após alguns anos de campanha em MS, foi criada uma lei nacional em 2022, que entrou em vigor em todos os outros estados brasileiros, justamente para alertar, combater e prevenir essas ocorrências contra as mulheres, independentemente da idade. 

Entre os diversos tipos de violência, é possível listar:

  • Violência física;
  • Violência moral;
  • Violência sexual;
  • Violência no trabalho;
  • Violência psicológica;
  • Violência patrimonial.

Trazendo um pouco mais para o contexto profissional, a violência, muitas vezes, é mascarada e silenciada. Além disso, ela é manifesta de diferentes formas, desde assédio moral, com humilhações, piadas sexistas, constrangimentos entre os demais colegas de trabalho e perseguições da liderança e demais funcionários, até assédio sexual, como toques sem consentimento e propostas indecentes.

Contudo, não podemos deixar de citar a discriminação, que pode ser tanto desigualdade social quanto dificuldade para crescer na carreira. 

Onde denunciar a violência contra a mulher?

canais de denúncia para a violência contra mulher
Conheça os principais canais de denúncia

Atualmente, é possível denunciar a violência contra a mulher em diversos canais de denúncias. Um dos meios mais indicados é a Central de Atendimento à Mulher, pelo número 180, que oferece suporte 100% gratuito e com atendimento personalizado de 24h, ou seja, é possível ligar a qualquer momento do dia.

Além disso, para quem deseja buscar ajuda presencial, é recomendado ir à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Se preferir, também é possível ligar para a central de emergências da polícia, pelo número 190, ou para o Disque Direitos Humanos, pelo número 100.

8 ações para incentivar a campanha Agosto Lilás na empresa

Antes de compartilharmos algumas iniciativas com você, sabia que, ao incluir ações contra a violência à mulher, você estará aumentando a rede de apoio de suas colaboradoras no ambiente de trabalho? E o melhor de tudo: tanto dentro quanto fora da empresa!

Também é uma maneira de mostrar para elas que estão seguras no ambiente de trabalho, diminuindo problemas de afastamento e rotatividade. Além disso, uma empresa que se preocupa com o bem-estar da sua equipe, principalmente das mulheres, ajuda a fortalecer a imagem da organização, tornando-se mais atrativa para novos profissionais.

rodas de conversa na empresa
Roda de conversa ajuda as mulheres a compartilharem experiências

Por isso, caso não tenha colocado em prática ações de combate à violência contra a mulher, separamos algumas ações internas para incluir a campanha Agosto Lilás a partir de hoje: 

  1. Crie canais de denúncia;
  2. Reveja a política interna; 
  3. Produza materiais informativos;
  4. Organize palestras e workshops;
  5. Implemente a cultura de respeito;
  6. Capacite líderes sobre o assunto;
  7. Convide profissionais da área da saúde;
  8. Ofereça uma roda de conversa entre especialistas e colaboradoras.

Inclua essas medidas e, juntos, conseguiremos trabalhar o fim da violência contra a mulher!

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