Autoestima baixa: 5 dicas para se sentir melhor
Atualmente, com a atuação cada vez mais presente das pessoas nas redes sociais, é possível que alguns problemas relacionados à autoestima baixa aumentem ou venham à tona, causando estresse, ansiedade e/ou depressão.
No mundo do faz de contas das redes sociais, milhares de pessoas consomem diferentes tipos de conteúdos, tanto positivos quanto negativos, podendo (ou não) impactar diretamente na autoestima. Afinal, quem nunca se deparou com uma realidade diferente daquela que está acostumado na rotina?
Pensando nisso, explicaremos as seguintes dúvidas ao longo deste artigo sobre o assunto?
- Qual é a influência das redes sociais na autoestima?
- O que é o movimento Body Positive?
- Por que é importante trabalhar o amor-próprio?
- 5 dicas para melhorar a autoestima baixa.
Qual é a influência das redes sociais na autoestima?
Provavelmente você já deve ter se deparado com diversas situações nas redes sociais, né? Realidades que, na maioria das vezes, são diferentes de tudo aquilo que é feito ou vivido na própria rotina.
Segundo uma pesquisa de mestrado em psicologia feita na PUC-RJ, quanto mais tempo as pessoas passam e/ou estão expostas às redes sociais, mais elas sonham e/ou tentam se comparar às demais pessoas, fator que pode deixar a autoestima baixa.
E quando o assunto é a autoestima, as redes sociais podem refletir diretamente na autoimagem de cada um. Mas, afinal, por que isso acontece?
Ao rolar o feed, quando uma pessoa se depara com diferentes realidades, como corpos considerados “perfeitos” pela sociedade, viagens dos sonhos e/ou famílias felizes, fica muito difícil não comparar a própria vida e se perguntar: “por que não sou ou tenho tudo isso?”.
A verdade é que se formos analisar bem a fundo as redes sociais e as coisas que são publicadas, nós conseguimos enxergar que tudo aquilo são apenas pequenos recortes das coisas – muitas vezes tratados com programas de edição.
Por outro lado, saiba que as redes sociais não abalam somente a autoestima, mas também a saúde física e mental, justamente pela tentativa de se encaixar nesses padrões estéticos. Além disso, para quem acha que isso acontece somente com os adolescentes, saiba que isso pode acontecer com os adultos também.
O que é o movimento Body Positive?
Em 1967, com o lema “meu corpo, minhas regras”, o Body Positive começou a aparecer entre as mulheres. Hoje, com presença mais forte das redes sociais, o movimento tem ganhado ainda mais força, justamente para combater todo e qualquer tipo de discriminação aos diferentes tipos de corpos que são colocados como fora do padrão pela sociedade.
Ou seja, o Body Positive tem como objetivo valorizar e ajudar as pessoas a aceitarem o próprio corpo, sem que seja preciso se enquadrar em um padrão. Além dos corpos, o movimento trouxe à tona outras características físicas que, muitas vezes, são colocadas como fora do padrão pelas pessoas, como:
- Celulites e estrias;
- Diferentes formatos de nariz;
- Cicatrizes (queimaduras ou marcas de cirurgia);
- Condições de pele (albinismo, melasmas, vitiligos, etc);
- Deficiências físicas (amputação, nanismo, paralisia, etc);
- Aspectos do envelhecimento (cabelo branco, rugas, etc);
- Entre outras!
É importante ter em mente que cada pessoa possui as suas caraterísticas e o seu jeito próprio de ser, e isso precisa ser respeitado!
Para te ajudar a entender melhor sobre o assunto, confira o nosso vídeo com a psicóloga Karla Maria Ianelli, que respondeu algumas dúvidas sobre o tema:
Por que é importante trabalhar o amor-próprio?
Quando o assunto é autoestima baixa, saiba que o amor-próprio precisa ser muito bem trabalhado. Geralmente, quando falamos no “amor”, essa palavra está associada às pessoas que amamos, como amigos e/ou familiares, mas dificilmente a nós mesmos.
No entanto, o amor-próprio visa representar o apreço que cada pessoa tem consigo mesmo. Ou seja, é quando você consegue se amar simplesmente pelo jeito que é, aceitando as qualidades, os defeitos, os acertos, os erros e tudo aquilo que diz respeito às características e aos próprios comportamentos.
A partir dele, é possível desenvolver a autoestima, a autoconfiança e o autoconhecimento, pontos importantes em vários aspectos da vida, seja em casa, no trabalho ou na roda entre amigos.
Mas, afinal, o que fazer para desenvolver o amor-próprio e, consequentemente, melhorar a autoestima baixa? Embora pareça ser difícil, saiba que é preciso apenas mudar uma atitude: se colocar em primeiro lugar.
Geralmente, nós temos o hábito de colocar as necessidades do outro em primeiro lugar, deixando em segundo plano as próprias vontades. Ao negligenciar os seus desejos, alguns transtornos mentais podem vir à tona, como preocupação excessiva, esgotamento mental, ansiedade e/ou depressão.
Por isso, que tal se colocar em primeiro lugar? Desfrute de pequenos momentos, por mais simples que eles possam parecer, como rir de uma piada sem graça, comer uma comida diferente, ir ao cinema sozinho, criar o hábito da leitura e/ou simplesmente tirar o dia para cuidar de você. É importante entender que as suas necessidades e vontades precisam ser priorizadas.
Além de se colocar em primeiro lugar, é preciso conhecer os seus limites, perdoar os próprios erros, encontrar um propósito e, por último, entender que a sua vivência é única e que jamais deve ser comparada com a de outra pessoa. Lembre-se: você é incrível justamente por ser como é.
5 dicas para melhorar a autoestima baixa
Agora que você já sabe qual é a influência das redes sociais na sua vida, o que é o movimento Body Positive e porque é importante trabalhar o amor-próprio, que tal colocar algumas dicas em prática para melhorar a sua autoestima baixa?
Antes de dar as dicas, queremos fazer um teste para saber se você está ou tem a autoestima baixa. Vamos lá?!
- Você tem o hábito de desistir de algo que quer muito antes mesmo de começar?
- Ao longo da rotina, você tem o hábito de se autocriticar?
- Ao fazer alguma tarefa, seja em casa ou no trabalho, você se preocupa com a opinião dos outros?
- Quando algo não sai conforme o planejado, você se culpa ou fica remoendo a situação na cabeça?
Caso a resposta tenha sido sim para todas as perguntas, saiba que a autoestima baixa está presente na sua vida. Por isso, para te ajudar a mudar este cenário, confira algumas dicas:
1 – Foque no autoconhecimento
Quando o assunto é a sua jornada individual, o autoconhecimento é muito importante. Por isso, tente olhar para a sua vida, compreendendo seus pontos, tanto fortes quanto fracos, bem como as suas limitações. A partir disso, é possível entender as suas características, seus desejos ou medos e, a partir disso, desenvolver o amor-próprio, melhorando a autoestima.
2 – Pratique atividade física
Pode parecer bobagem, mas a atividade física, independente da modalidade escolhida, pode ajudar a melhorar não só a sua saúde física, mas mental também.
Ao praticar alguma modalidade, alguns hormônios da felicidade são liberados, como a serotonina e a endorfina, responsáveis pela sensação de bem-estar, alegria e bom humor. Além disso, ao se exercitar, você estará praticando o autocuidado e, consequentemente, o amor-próprio, melhorando a autoestima.
3 – Confie em si próprio
Geralmente, quando a autoestima baixa vem à tona, algumas pessoas começam a sentir inseguranças, esperando a aprovação dos outros para poder seguir. Embora isso pareça ser uma atitude inofensiva, saiba que pode te tornar dependente do que os outros pensam em relação a você.
Por isso, não espere os outros para dar o pontapé inicial. Confie mais em você, foque nos seus objetivos e corra atrás do seu sucesso, tanto na vida pessoal quanto profissional.
4 – Perdoe os seus erros
Sejam pequenos ou grandes, todos nós erramos e isso é algo inevitável ao longo da vida. É importante ter em mente que não existe uma pessoa perfeita e tampouco alguém que consiga prever os acontecimentos do futuro, por isso, tente viver intensamente.
Além disso, é importante compreender que os erros, assim como os acertos, podem ajudar no seu desenvolvimento pessoal. Portanto, perdoe as suas falhas, as palavras mal colocadas e/ou atitudes que saíram do controle.
5 – Procure apoio psicológico
Consultar-se com um profissional da área de psicologia pode ser uma ótima opção para quem deseja entender quais são as causas em relação à autoestima baixa e, consequentemente, resgatá-la.
Às vezes, por não ter com quem conversar ou se expressar, muitas pessoas acabam acumulando sentimentos e/ou pensamentos, gerando estresse, angústia, ansiedade ou preocupação. Por isso, procure algum profissional que possa te oferecer orientação adequada em prol da sua qualidade de vida.
Gostou destas dicas? Coloque-as em prática hoje mesmo e aumenta sua autoestima baixa.