Amor-próprio: 3 dicas para cultivá-lo em sua vida
Se o seu objetivo é alcançar o sucesso, tanto profissional quanto pessoal, ter uma vida repleta de felicidade e melhorar a autoestima, saiba que é preciso trabalhar uma coisa muito importante dentro de você: o amor-próprio. Mas, afinal, como nutrir o apreço por si mesmo, principalmente nos dias mais difíceis?
Pensando nisso, para te ajudar a cultivar o amor-próprio, nós responderemos os seguintes questionamentos ao longo deste artigo:
- O que é amor-próprio?
- Por que é tão difícil desenvolver o amor-próprio?
- Quais são os benefícios do amor-próprio para a vida?
- Como ter amor-próprio?
O que é amor-próprio?
Antes de explicarmos o que é amor-próprio, nós temos uma pergunta para fazer: você se ama? Devido às adversidades da própria vida, causadas pela correria da rotina, muitas pessoas acabam deixando de lado o amor que sentem por si mesmas, causando problemas relacionados à autoestima baixa, falta de confiança e até mesmo de autocuidado.
Muitas pessoas associam o amor-próprio com o egoísmo, mas é preciso ter em mente que uma coisa não tem nada a ver com a outra, pelo contrário, significa olhar para si e aceitar as próprias qualidades, os defeitos, as conquistas, os fracassos e até mesmo tudo aquilo que já viveu.
Se amar é, sobretudo, entender que não é perfeito. É saber que a sua imperfeição é o que te faz viver por completo, ou seja, errando, acertando e sempre aprendendo. É também uma maneira de se conhecer, contribuindo para a sua saúde física, mental e emocional, uma vez que está atrelada ao autocuidado.
Por que é tão difícil desenvolver o amor-próprio?
Já tentou desenvolver o seu amor-próprio e, mesmo assim, não conseguiu? Será que alguma coisa está sendo feita de maneira errada?
A primeira coisa é não se culpar caso esteja tendo algum tipo de dificuldade para desenvolver o seu amor-próprio. Cultivá-lo pode ser mais difícil do que muitas pessoas imaginam, visto que é um problema associado à autoestima baixa.
Quando a autoestima baixa vem à tona, ela pode estar ligada a vários pontos da vida, como, por exemplo, sinais de uma infância inflexível, traumas ao longo da vida, medo do que os outros vão pensar a seu respeito e/ou até mesmo pelo fato de tentar viver uma vida que foge da sua realidade, principalmente no que diz respeito às mídias sociais e à vida de pessoas famosas.
Ou seja, a falta de amor-próprio pode sim estar ligada aos inúmeros problemas mentais e emocionais, uma vez que são responsáveis por provocar insegurança, culpabilidade e insatisfação com a vida que se tem. Por isso, é muito importante procurar ajuda psicológica e, a partir disso, praticar o autocuidado.
Quais são os benefícios do amor-próprio para a vida?
Ao entender a importância de praticar e cultivar o amor-próprio, é possível adquirir muitos benefícios em prol da qualidade de vida. Além disso, é um bom começo para quem deseja desenvolver bons laços com amigos e familiares.
Para te ajudar a entender quais são os benefícios do amor-próprio, nós separamos uma lista com os principais. Confira-os:
- Melhora a visão de mundo;
- Promove o autoconhecimento;
- Melhora a saúde mental e emocional;
- Ajuda a se colocar em primeiro lugar;
- Valoriza o corpo, a mente e os sentimentos;
- Constrói relações cada vez mais saudáveis;
- Desenvolve a aceitação das próprias fragilidades;
- E muito mais!
Como ter amor-próprio?
Sabe aquela frase famosa: “se você não consegue se amar, como vai amar outra pessoa”? Embora pareça bobagem, ela faz total sentido quando o assunto é amor-próprio. Por isso, é importante colocar em prática algumas ações de mudança de hábito para diminuir as autocríticas. Vamos lá?!
1 – Seja o seu próprio pódio
Você tem o hábito de se colocar em primeiro lugar? Se a resposta foi “não” ou “às vezes”, saiba que o primeiro passo para trabalhar o amor-próprio é parar (um pouco) de colocar as outras pessoas em primeiro lugar e, a partir disso, olhar para si mesmo como o indivíduo mais importante da sua vida.
Quando outra pessoa é colocada em primeiro lugar, você deixa de olhar para si mesmo e, consequentemente, deixa de se cuidar. Ao negligenciar as próprias vontades, alguns problemas mentais vêm à tona, como, por exemplo, a preocupação excessiva, o estresse, a ansiedade e/ou a depressão.
Lembre-se: os seus desejos (e necessidades) precisam e devem ser priorizados, combinado?
2 – Perdoe os seus erros
A vida seria muito sem graça se você acertasse sempre, né? Afinal, só errando é possível evoluir, aprender e/ou até mesmo corrigir algo que pode ficar ainda melhor.
O erro também tem como objetivo mostrar que nem sempre é possível controlar todas as coisas que acontecem ao longo da vida, provando mais uma vez que errar é humano, visto que todas as pessoas estão sujeitas a isso.
Por isso, se em algum momento na sua vida, tanto profissional quanto pessoal, você errar, lembre-se de se perdoar. Amor-próprio é se respeitar e se amar nos dias difíceis.
3 – Reconheça os próprios limites
Você saberia nos responder qual é o seu limite? Geralmente, as pessoas só descobrem o seu limite após ultrapassá-lo, momento em que o próprio organismo começa a responder, trazendo à tona alguns problemas de saúde.
Seja no trabalho, em casa ou em rodas entre amigos ou familiares, é muito importante estabelecer os seus próprios limites e, consequentemente, se colocar em primeiro lugar. Viu como uma coisa se liga a outra?
Portanto, respeite as suas vontades e aprenda a dizer não, sendo uma maneira de se posicionar em relação às situações que não fazem sentido para você.
Por último, mas não menos importante, procure a ajuda de um psicólogo. A falta de amor-próprio pode ter relação com o seu passado, sendo preciso identificar possíveis bloqueios em prol da sua vida mental e emocional.