Sintomas do estresse: como identificar e combater?
Muito se fala sobre os inúmeros problemas relacionados à saúde mental devido ao sintoma do estresse, mas quais são as manifestações físicas? Segundo uma pesquisa realizada pelo International Stress Management Association (ISMA-BR), 72% dos brasileiros sofrem com algum tipo de sequela referente a este transtorno mental, desde leve até agudo.
No que diz respeito à saúde mental, o estresse pode desencadear inúmeros problemas, como ansiedade, angústia, falta de concentração, preocupação excessiva e/ou hipersensibilidade. Levando para os aspectos físicos, este transtorno pode agir em todo o corpo, desde dores de cabeça até irritabilidade intestinal.
Pensando nisso, para te ajudar a entender melhor quais são os sintomas físicos, responderemos as seguintes:
- O que é estresse?
- Quais são os sintomas físicos do estresse?
- Como combatê-lo no dia a dia?
O que é estresse?
Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, o estresse é caracterizado por meio de uma reação natural do próprio organismo devido às situações que vivenciamos ao longo dos dias ou da vida, principalmente quando estes acontecimentos estão atrelados aos momentos de perigo ou ameaça, causando o estado de alerta na cabeça.
A partir deste mecanismo, a cabeça gera tensão devido algumas situações vivenciadas, podendo ser desde uma longa espera no trânsito até uma entrega importante no trabalho.
Além disso, outros fatores podem trazer à tona o estresse, como a vida cotidiana, o ambiente de trabalho e as tarefas simples de casa. Por meio de uma vida tão agitada, como ficar relaxado? É difícil! Com isso, este estado mental pode chegar a qualquer momento, afinal, ele não tem hora e nem data para chegar.
Embora seja uma ação biológica importante para a evolução de cada um como ser humano, o excesso pode ser prejudicial à saúde física, mental e emocional.
Quais são os sintomas físicos do estresse?
Muito se fala sobre os sintomas mentais e emocionais, mas pouco é falado sobre os problemas físicos, né? Afinal, embora existam vários graus de estresse, nenhuma parte do nosso corpo está imune às reações causadas por ele.
Pensando nisso, confira algumas reações do estresse que acontecem com o nosso corpo:
- Bruxismo;
- Queda de cabelo;
- Alterações na libido;
- Alteração no apetite;
- Surgimento de acnes;
- Dificuldade para dormir;
- Problemas respiratórios;
- Gripes e resfriados com frequência;
- Dores crônicas (corpo e/ou enxaqueca);
- Dores de cabeça (leves, moderadas e/ou fortes);
- Alergia e problemas de pele, pequenas bolhas, bolinhas vermelhas e/ou coceira;
- Problemas digestivos (diarreia, gases, má digestão, refluxo e/ou úlcera);
- Batimentos cardíacos acelerados;
- E muito mais!
Ah! Lembre-se: cada pessoa possui uma reação ou maneira diferente para lidar com o estresse, né? Por isso, os sintomas físicos do seu amigo ou familiar podem ser diferentes das manifestações que acontecem com você, sendo importante o acompanhamento por meio de um profissional da área da saúde.
Como combatê-lo no dia a dia?
Os sintomas do estresse estão presentes em todos os momentos da nossa vida, sendo quase inevitável, afinal, a rotina demanda muito esforço e dedicação para que tudo esteja sob controle, podendo gerar algumas tensões ao longo do dia.
No entanto, é possível promover algumas mudanças de hábitos em prol da saúde e do bem-estar, justamente para amenizar as sensações causadas no corpo e, consequentemente, no organismo.
Aprender a administrar os problemas, os desafios e as angústias são apenas algumas das muitas dicas para ter uma vida equilibrada e também para aliviar os sintomas físicos causados pelo estresse. Pensando nisso, separamos algumas dicas para você!
1 – Cuide da alimentação
Ter uma alimentação saudável é muito importante, né? Não só para o ganho de massa muscular ou emagrecimento saudável, mas para ajudar a aliviar os sintomas do estresse. Isso porque o nosso organismo acaba perdendo muitas vitaminas e nutrientes que são consideradas essenciais para a manutenção do nosso corpo, como, por exemplo, o complexo B, a vitamina C, o magnésio e o cálcio.
Confira uma lista que ajudam no combate ao estresse:
- Frutas, verduras e legumes;
- Castanhas e grãos;
- Carnes de aves e peixes;
- Leite e seus derivados;
- E muito mais!
2 – Pratique atividade física
Movimentar o corpo, independente da modalidade escolhida, é muito importante para promover benefícios à saúde física, mental e emocional. No que diz respeito ao organismo, a atividade física ajuda a melhorar o fortalecimento muscular, bem como todas as funções cardiovasculares e respiratórias, fatores essenciais para quem está sofrendo de estresse.
Além disso, ao praticar atividade física, o seu corpo começa a liberar o hormônio da felicidade, trazendo a sensação de bem-estar, outro fator importante para combater os sintomas de estresse por meio da endorfina, substância relaxante e analgésica.
Por isso, é importante procurar a ajuda de profissional de educação física ou personal trainer para encontrar qual modalidade vai te fazer sentir bem e feliz, melhorando a sensação de estresse cotidiano.
3 – Faça exercícios de respiração
O estresse, infelizmente, acaba provocando alguns problemas de respiração, afinal, a tensão acaba acelerando o coração, deixando o diafragma ofegante, dificultando a entrada de ar no pulmão.
Por isso, é importante praticar alguns exercícios de respiração, como, por exemplo, a técnica de contar até cinco três vezes seguidas ou até mesmo a respiração lenta e profunda, pois ajuda a desacelerar, promovendo a sensação de bem-estar.
Dica bônus: às vezes, é importante lembrar que não podemos mudar tudo, sendo preciso aceitar como as coisas acontecem. É importante entender a situação e, a partir disso, buscar alternativas para mudar aquele problema.
Além disso, busque adotar novos hábitos de vida, como, por exemplo, reorganizar o horário de dormir, aproveitar os momentos com amigos e familiares ou desenvolver a prática da leitura.
Os sintomas do estresse podem ser difíceis, principalmente no momento de vulnerabilidade. Mas lembre-se: você não está sozinho. Por último, mas não menos importante, procure a ajuda de um psicólogo para maiores orientações.