Mulheres inspiradoras: 5 histórias para usar de exemplo
A trajetória da emancipação feminina ao longo da história se deve à luta de muitas mulheres inspiradoras. Elas dedicaram suas vidas para melhorar a qualidade de vida das outras mulheres no âmbito pessoal, profissional, político e até financeiro.
Quer conhecer algumas delas e entender por que é tão importante termos esses exemplos? Continue lendo para saber mais!
Representatividade importa
Como viemos de uma história majoritariamente patriarcal (ou seja, de domínio político e social masculino), a representatividade das mulheres importa muito, principalmente nos espaços onde elas não tinham direitos até pouco tempo.
A representatividade feminina é importante para fazer a manutenção da igualdade de gênero, além de inspirar outras mulheres a acreditarem em seu potencial. Por exemplo, quando temos uma mulher em um cargo de liderança, outras mulheres se sentem representadas e entendem que também podem chegar lá.
Além disso, no Brasil, as mulheres são mais de 51% da população, o que faz com que as conquistas se tornem também uma forma de reparação histórica.
5 mulheres inspiradoras para conhecer
Quando temos contato com a história de mulheres inspiradoras, podemos promover ações para que os direitos das mulheres continuem sendo respeitados. Pensando nisso, nós separamos cinco mulheres que fizeram a diferença na história do Brasil e do mundo e até hoje são exemplo de força e determinação:
1 – Malala Yousafzai
Ainda falando da importância da educação, essa era uma bandeira levantada por Malala Yousafzai quando ainda era uma adolescente.
Aos 15 anos, em 2012, ela ia para a escola quando foi baleada na cabeça por talibãs por defender a educação das meninas. Malala não só sobreviveu, como sua luta virou um símbolo de defesa dos direitos humanos.
Ela fundou o Malala Fund, uma organização que promove a educação de meninas em todo o mundo, e se tornou uma figura influente e inspiradora que fala sobre a importância da educação e do empoderamento de mulheres e meninas.
Seu livro “Eu Sou Malala” é um best-seller internacional que conta sua trajetória e ela ainda foi a pessoa mais nova a ganhar um Prêmio Nobel da Paz, em 2014.
A educação de meninas lhes dá a oportunidade de desenvolver seu potencial, adquirir conhecimento e habilidades, e alcançar seus objetivos pessoais e profissionais. Além disso, a educação é um direito humano básico e essencial para a construção de uma sociedade justa e igualitária.
Por isso é tão importante defendê-la e garantir a possibilidade de crescimento profissional das mulheres dentro e fora das empresas.
2 – Maria Odília Teixeira
Maria Odília Teixeira é considerada a primeira mulher negra e médica do Brasil. Ela nasceu em 1884 em São Félix do Paraguaçu, na Bahia, filha de uma mulher negra escravizada e alforriada e de um médico branco de origem humilde.
Disposta a seguir os passos do pai, Maria Odília foi para Salvador e, antes de se graduar em medicina, se formou em Ciências e Letras, e dominou idiomas como francês, latim e grego.
No final do século XIX e início do século XX, o racismo no Brasil ainda era muito cruel e explícito. Por esse motivo, é importante ressaltar que a influência do pai foi fundamental para que Maria Odília pudesse realizar seu sonho.
No entanto, ela também nos ensina que, mesmo quando vivemos em uma sociedade que não acredita em nosso potencial, podemos mostrar nossa força e perseverança. Além disso, a educação é uma peça-chave para alcançarmos nossos objetivos e melhorarmos nossas condições de vida.
No caso de Maria Odília, ela ainda representa a luta das mulheres negras que gostariam de seguir carreira na medicina.
3 – Michelle Obama
Você já deve conhecer a ex-primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. Ela nasceu em Chicago, Illinois, e se formou em sociologia pela Universidade de Princeton, em Nova Jersey.
Após trabalhar em vários cargos no setor público e privado, Michele conheceu seu futuro marido, Barack Obama. Eles se casaram em 1992 e, em 2008, ele foi eleito presidente do país.
Michelle ocupou o cargo de primeira dama norte-americana por oito anos e se dedicou a diversas causas sociais, como a promoção da alimentação saudável e a luta contra a obesidade infantil.
Ela foi, inclusive, apoiadora da educação e do empoderamento das mulheres e meninas, e até hoje é palestrante pública e ativista pelos direitos das mulheres e minorias.
Michelle nos mostra que, mesmo quando alguma mulher atinge posições de poder, é muito importante continuar lutando para emancipar outras mulheres e meninas.
4 – Bertha Lutz
Além de seu trabalho como cientista, Bertha Lutz também se envolveu na luta pelos direitos das mulheres. Ela fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino em 1922 e foi uma das principais líderes do movimento sufragista no Brasil. Em 1932, ela liderou uma campanha bem-sucedida pela concessão do direito de voto às mulheres brasileiras.
Bertha Lutz também se envolveu na política, sendo a primeira mulher a ocupar um cargo público no Brasil, como representante do Brasil na Liga das Nações em 1934. Ela foi eleita para a Assembleia Nacional Constituinte em 1934 e trabalhou para garantir a inclusão de leis que protegessem os direitos das mulheres na nova Constituição do país.
Para continuar seu legado, podemos seguir elegendo cada vez mais representantes femininas que defendam os direitos sociais e políticos das mulheres.
5 – Amelia Earhart
Amelia Earhart foi uma aviadora americana que ganhou fama internacional pela sua coragem e habilidade como piloto. Ela se tornou a primeira mulher a voar sozinha sobre o Oceano Atlântico, em 1932. Em 1935, ela se tornou a primeira pessoa a voar sozinha de Honolulu, Havaí, para Oakland, Califórnia.
Em 1937, Earhart embarcou em uma tentativa de voar ao redor do mundo. Mas, infelizmente, no meio da viagem, o avião desapareceu e nunca foi encontrado.
Apesar do mistério, Earhart se tornou um ícone da aviação e um símbolo da coragem e determinação das mulheres em um mundo dominado pelos homens.
Amelia Earhart foi uma pessoa muito corajosa que desafiou a si mesma e às convenções sociais da época. Podemos seguir seu exemplo assumindo riscos e enfrentando nossos medos para alcançar nossos objetivos.
Viu como temos diversos exemplos de mulheres inspiradoras que até hoje são lembradas como vozes do empoderamento feminino? Uma única mulher pode fazer a diferença em sua comunidade, seu trabalho, seu país e até no mundo!
Cabe a nós, enquanto sociedade, passar esses legados à frente e garantir que as mulheres tenham mais espaço e voz para fazerem e serem o que quiserem.