Você já se pegou pensando que sua energia nunca acaba ou sentiu dificuldade em focar em algo que realmente importa? Se sim, talvez você esteja lidando com algo mais comum do que imagina: a hiperatividade. 

Conhecida no mundo científico como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), essa condição pode impactar diversos aspectos da vida, desde o trabalho até as relações pessoais.

Mas calma, antes que você pense que tem esse transtorno, lembre-se de que não estamos falando apenas de uma agitação momentânea: a hiperatividade é caracterizada por um excesso de atividade, que pode ser tanto física quanto mental. 

Você pode saber mais sobre a hiperatividade, seus sintomas e tratamento aqui neste artigo. Confira os assuntos que trouxemos:

mulher hiperativa
Descubra como identificar este transtorno

O que é hiperatividade?

A hiperatividade, ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), é uma condição neurológica caracterizada por excesso de energia, dificuldade em prestar atenção a detalhes e uma tendência a ser facilmente distraído por estímulos externos. 

Mais do que apenas agitação física, ela envolve desafios como impulsividade, inquietação constante e desorganização.

Embora hoje em dia seja muito comum falar sobre crianças com TDAH, a hiperatividade não escolhe idade. Muitos adultos convivem com o transtorno sem sequer saber que possuem o transtorno: estimativas indicam que entre 5% e 8% da população mundial enfrenta essa condição, segundo este estudo. 

Isso significa que, muito provavelmente, você conhece alguém que lida com esses desafios – ou talvez até mesmo você esteja nessa estatística, sem perceber. Vamos conhecer as causas a seguir.

Quais são as causas da hiperatividade?

As causas da hiperatividade podem variar desde fatores genéticos e ambientais até transtornos mentais. 

Para adultos, é comum que o acompanhamento psiquiátrico seja o ponto de partida, já que muitas vezes a hiperatividade está associada a condições como transtorno bipolar, TDAH ou estresse extremo.

Além disso, o estilo de vida desempenha um papel essencial. Adotar hábitos saudáveis, como prática regular de exercícios físicos, alimentação equilibrada e técnicas de gerenciamento do estresse, pode complementar os tratamentos médicos e terapêuticos. 

Sintomas de hiperatividade: o que você deve observar?

homem desatento com suas tarefas
Fique atento(a) aos principais sinais da hiperatividade

A hiperatividade, especialmente em adultos, pode se manifestar de maneiras diferentes, afetando tanto o corpo quanto a mente. Os principais sinais para os quais você deve ficar atento(a) são:

Desatenção

A dificuldade de concentração é o que torna desafiadora a capacidade de focar em tarefas simples e seguir instruções detalhadas, como montar um objeto ou até preparar uma receita. 

Além disso, ela está frequentemente acompanhada por um fluxo incessante de pensamentos, tornando o dia a dia mais desorganizado e complicado para quem vive com essa condição.

Agitação física 

A hiperatividade pode causar um movimento constante que envolve, por exemplo, balançar as pernas enquanto trabalha ou bater os dedos na mesa sem perceber. 

Essa inquietação motora pode levar a pequenos acidentes, como tropeços e quedas, ou a um padrão de sono agitado, em que o corpo não consegue relaxar completamente. 

Impulsividade

A hiperatividade e a impulsividade andam juntas na maior parte do tempo. Isso porque elas são caracterizadas por decisões tomadas sem pensar nas consequências. Em adultos, ela pode estar ligada a comportamentos arriscados e no consumo excessivo de álcool e cigarro ou outros vícios. 

Essa falta de controle sobre os impulsos pode interferir nas relações pessoais e profissionais, causando frustrações e dificuldades para atingir objetivos de longo prazo.

Impacto na saúde mental e emocional

A terapia, associada a atividades físicas, é fundamental para tratar um dos principais sintomas dessa condição: a ansiedade, que, muitas vezes, se sobrepõe à agitação mental, dificultando ainda mais a concentração e a calma. 

Além disso, transtornos de aprendizagem, frequentemente associados ao TDAH, podem se estender da infância à vida adulta, afetando o desempenho no trabalho. 

É necessário, então, que pais e professores, no caso das crianças, e os próprios indivíduos, depois de adultos, estejam atentos a esses sinais, pois o diagnóstico e o acompanhamento profissional são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e o equilíbrio. E, por falar em diagnóstico, vamos ver um pouco sobre ele. 

Diagnóstico de hiperatividade: como identificar esse transtorno?

homem no psiquiatra
O diagnóstico da hiperatividade deve ser realizado por um psiquiatra, investigando sintomas e o impacto na vida do paciente

O diagnóstico da hiperatividade é realizado clinicamente por um psiquiatra. Durante a consulta, o especialista investiga os sintomas e seu impacto na vida do paciente, avaliando como fatores genéticos e ambientais podem estar relacionados ao quadro. 

A análise inclui o histórico do paciente, desde a infância até o momento atual, e busca identificar padrões que possam apontar para o transtorno, além de possíveis fatores de risco, como histórico familiar de transtornos mentais ou condições como ansiedade e depressão, que podem se sobrepor ao TDAH. 

Se você suspeita ser uma pessoa hiperativa, o Total Mind da TotalPass pode te ajudar: por meio do nosso programa Psicologia Viva, é possível realizar terapias com profissionais qualificados, que, se for preciso, te direcionarão para um médico especializado em psiquiatria para um tratamento combinado, ou seja, psicoterapia e remédio, caso seja necessário.

Como é feito o tratamento para hiperatividade?

O tratamento da hiperatividade costuma envolver o uso de medicação prescrita por um psiquiatra que ajuda a acalmar o paciente, melhorando sua capacidade de foco e concentração. 

Além disso, o acompanhamento com um psicólogo é frequentemente recomendado, pois as sessões de terapia podem auxiliar no controle dos sintomas e na criação de estratégias para lidar com os desafios diários relacionados ao transtorno.