Saúde mental e alimentação: qual a relação?
Que as comidas que ingerimos podem afetar diversos âmbitos da vida você já sabe, né? Agora, você conhece a relação entre saúde mental e alimentação? Pois é, o que você come está diretamente associado à sua qualidade de vida.
A falta de saúde mental nos brasileiros já era um problema que vinha sendo comentado há um tempo e, com a pandemia causada pelo Coronavírus, parece que os casos se intensificaram e os sintomas ficaram ainda piores.
Isso porque, ao aderir ao isolamento social, home office e ficar basicamente “preso” em casa por meses, o psicológico sofre uma mudança brusca e o organismo começa a mandar sinais mais perceptíveis para o resto do corpo.
A falta de saúde mental pode se manifestar de diversas maneiras diferentes: ansiedade, estresse, alterações de humor, insônia, entre outras.
E a alimentação é um dos principais pilares que afetam a saúde mental de inúmeras formas. Quer saber mais sobre isso? Continue a leitura!
Qual a relação entre saúde mental e alimentação?
Você já ouviu o ditado “você é o que você come”? Essa frase milenar muitas vezes é utilizada de forma óbvia, mas ela tem o seu fundo de verdade.
Imagine o seu corpo como um automóvel: se você o abastece com líquidos de qualidade, a performance dele vai ser melhor e ser mais duradoura. Agora, se você prioriza combustíveis de qualidade duvidosa, muito provavelmente ele terá problemas, mais cedo ou mais tarde.
Isso vale muito para o nosso organismo. Quando temos uma alimentação saudável, é mais provável que todas as outras partes do nosso corpo funcionem melhor e de uma forma mais equilibrada.
A má alimentação não reflete apenas na condição física, ela também afeta (e muito) o nosso psicológico.
Além disso, o nosso intestino também é conhecido como o segundo cérebro. Ou seja, quanto mais “combustível ruim” você proporciona para ele, maiores as consequências no organismo e no bem-estar.
Isso porque, segundo alguns pesquisadores, dentro de nosso sistema digestivo, existe um “segundo cérebro”, que conta com 500 milhões de neurônios e mais de 30 neurotransmissores, além de 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo. Tudo isso para controlar uma função relativamente simples: extrair energia dos alimentos que consumimos.
Novas pesquisas seguem avançando e fica cada vez mais claro que essa não é a única função do intestino. Os neurônios da barriga podem interagir diretamente com o nosso cérebro, afetando nosso comportamento, emoções e, em casos mais graves, até mesmo o nosso caráter.
Parece loucura, não é mesmo? Mas é verdade. O corpo humano é incrível, uma verdadeira máquina. Ele apresenta sinais o tempo todo, e precisamos segui-los e interpretá-los.
Qual a importância de ter uma boa alimentação?
Os alimentos são uma espécie de combustível energético que consumimos para conseguirmos passar por cada dia com mais disposição.
Ter uma alimentação balanceada pode ser benéfico para o sistema imunológico, reduz o cansaço e o estresse, melhora o humor e, até mesmo, afeta a saúde mental, podendo causar problemas sérios como ansiedade e depressão.
Assim que comemos algo, o organismo envia uma mensagem para o nosso cérebro, avisando que estamos repondo a energia corporal. Com isso, o corpo humano fica esperando itens bons e que realmente vão ajudar a aumentar os níveis de serotonina e dopamina da mente.
Quando optamos por alimentos industrializados ou ultraprocessados, o corpo não recebe essas energias boas e tende a ficar mais cansado ao longo do dia. Quando isso se torna uma constante, o organismo entra em uma espécie de “pane”, afetando instantaneamente o psicológico e potencializando problemas como mudanças de humor e estresse.
Ou seja, quanto mais “besteira” você come, pior sua saúde mental pode ficar, tudo isso combinado aos inúmeros problemas de saúde que uma dieta não equilibrada pode causar.
Existem alimentos bons e ruins?
Na verdade, não. Existem alimentos e ponto. A questão é como os componentes de cada um deles se comportam quando entram em contato com o organismo humano e como eles podem te afetar a longo prazo.
Por isso, apostar em uma alimentação movida a nutrientes e vitaminas é essencial para uma vida mais saudável e um bem-estar melhor.
É claro que uma alimentação inadequada, com altos níveis de gorduras e alimentos ultraprocessados, além de prejudicial à saúde, também afeta o psicológico de diversas formas diferentes, diminui a disposição e pode atrapalhar diversos âmbitos da sua vida.
Dentre os alimentos ideais para manter na sua dieta diária, estão:
- Legumes (cenoura, beterraba, inhame, pimentão, abobrinha, berinjela);
- Verduras (brócolis, espinafre, cebolinha, agrião);
- Hortaliças (alface, couve, rúcula, salsinha, manjericão);
- Carnes brancas (frango, peixe, salmão);
- Frutas (maçã, banana, manga, pêra, abacate).
Além disso, claro, manter o arroz e feijão nas suas refeições diárias, já que o arroz possui carboidratos que ajudam a dar mais energia para o corpo e o feijão é regado a proteínas.
Agora, nos alimentos mais prejudiciais, podemos destacar:
- Salsicha;
- Refrigerante;
- Massas em excesso;
- Alimentos congelados (como batata frita, por exemplo);
- Fast-foods;
- Doces;
- Frituras;
- Bolachas e biscoitos;
- Bebidas alcoólicas em excesso.
É claro que, tudo em excesso faz mal. Por isso, aprecie os alimentos sempre com moderação.
Além disso, a reação de cada alimento varia de organismo para organismo. O café para pessoas que sofrem com ansiedade pode ser muito prejudicial, por exemplo. Aliás, mesmo para quem não é, tomar muito café depois das 4 da tarde pode alterar a qualidade do sono.
É importante destacar que, se você possui sintomas de falta de saúde mental há muito tempo, procure ajuda profissional, pois a comida sozinha não é capaz de mudar esse cenário. Os alimentos são apenas uma parte importante da nossa vida, que podem estar relacionados a essa condição.
Faça terapia, consulte um nutricionista e mantenha seus exames atualizados. Essa é a única forma de deixar a relação entre saúde mental e alimentação mais equilibrada e saudável.
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