Fome emocional: o que é e como controlar?
Já ouviu falar sobre fome emocional? Esse problema é muito comum em milhares de brasileiros e pode atingir pessoas das mais diversas idades.
Você já sentiu a necessidade de sair comendo tudo o que vê pela frente depois de um dia cansativo? Ou quando está feliz demais e quis comemorar com um docinho? Ou até mesmo quando você está super estressado por algum motivo e decide se entupir de sorvete e chocolate, por exemplo.
Se identificou com alguma dessas situações? Provavelmente você já experimentou a fome emocional. Quer saber mais? Continue a leitura!
O que é fome emocional?
A fome emocional é uma condição psicológica, onde o organismo associa o prazer que sente ao comer algo como uma forma de disfarçar ou recompensar outras emoções. Como o próprio nome já diz, é um tipo de fome que se dá não por necessidade física mas, sim, psicológica.
Geralmente, a fome emocional vem acompanhada de uma sensação de alívio instantâneo e um prazer único que só sentimos em momentos de extrema felicidade ou realização pessoal.
No começo, pode parecer algo inofensivo, mas, se não tratada da forma correta, pode acarretar em uma série de problemas mais sérios de saúde.
Qualquer emoção que ocasione a vontade de comer descontroladamente, mesmo quando você não sente fome, pode ser gatilho para alguma situação estressante do dia a dia ou até mesmo evoluir para um transtorno alimentar.
Como identificar a fome emocional?
A fome emocional geralmente vem à tona depois de alguma situação específica que ativa um gatilho em seu cérebro, o que faz ele buscar por uma forma de mascarar esses sentimentos com algo que te proporcione uma felicidade instantânea.
Ou seja, depois de um dia estressante no trabalho, de uma briga com algum ente querido ou até mesmo por conta de problemas do dia a dia.
As mais diversas situações podem acarretar na vontade de comer mesmo sem estar com fome e essa motivação pode variar de acordo com cada pessoa.
Além disso, a fome emocional pode vir em forma de recompensa. Ou seja, depois de conseguir uma promoção no trabalho ou conquistar algo que queria muito, o cérebro busca formas de se recompensar, e uma dessas maneiras pode ser através da comida.
Quais os principais sintomas da fome emocional?
Como qualquer condição psicológica, a fome emocional apresenta alguns sintomas. Conheça:
- Encontrar na comida uma forma de conforto;
- Comer para aliviar estresse;
- Não conseguir controlar o impulso de comer;
- Fome repentina ao se encontrar em uma situação atípica;
- Vontade de comer alimentos específicos;
- Ansiedade para comer;
- Sentimento de culpa após comer.
Qual a diferença da fome emocional para a fome física?
O corpo humano funciona como uma máquina. Ele nos dá avisos fisiológicos quando algo está errado – quando ficamos doentes, por exemplo, a nossa temperatura aumenta, causando febre (essa é uma forma do organismo nos avisar que não está tudo bem).
A fome física nada mais é do que um aviso do nosso corpo que precisamos de combustível, ou seja, de alimentos. Diferentemente da fome emocional, esse tipo não é ligado a uma comida específica, apenas sentimos a necessidade de repor nossas energias por meio da alimentação.
A fome emocional geralmente está associada a um alimento específico que passa a sensação de conforto para nós. Ou seja, geralmente, essa condição vem junto de algo exclusivo, como chocolate, coxinha, entre outros.
A fome física ativa uma espécie de alarme interno no nosso organismo, enquanto a fome emocional simplesmente aparece quando menos esperamos.
Quais as consequências da fome emocional?
A fome emocional geralmente está associada a algum outro tipo de problema psicológico. Seja ansiedade, depressão, bipolaridade ou algum tipo de distúrbio alimentar, como bulimia ou anorexia.
Ou seja, para conseguir controlar a fome emocional, é imprescindível que você faça um acompanhamento com um psicólogo especialista na área para conseguir um resultado mais eficiente e certeiro.
Quando não tratada de forma responsável, a fome emocional pode causar diversos outros problemas de saúde, como:
- Diabetes;
- Obesidade;
- Hipertensão;
- Colesterol alto;
- Arritmia;
- Problemas cardiovasculares;
- Apneias do sono;
- Entre outros.
Portanto, é indicado que, ao apresentar os sintomas, procure um especialista na área.
O tratamento da fome emocional é integrado, ou seja, é preciso que diversas áreas estejam
trabalhando juntas para um resultado positivo.
Além da terapia com um psicólogo, também é necessário fazer atividades físicas regularmente e buscar outras formas de aliviar a ansiedade, como meditação.
Como controlar a fome emocional?
Além do tratamento com um especialista, existem outras formas de aprender a controlar a fome emocional e a compulsão.
Faça exercícios todos os dias
Para começar o dia bem e melhorar a atenção e foco no trabalho, é recomendado fazer exercícios físicos todos os dias. Você pode começar as atividades em casa mesmo e, aos poucos, evoluir para caminhadas, corridas, andar de bicicleta e, enfim, optar pela academia.
A meditação é uma aliada
Um dos motivos pelos quais a fome emocional “ataca” é a ansiedade desenfreada. Técnicas de meditação podem ajudar muito nesse quesito, pois além de auxiliar na melhora do foco, fazê-las regularmente ajuda a manter a ansiedade sob controle.
Tenha 8 horas de sono por dia
Muitas pessoas que têm fome emocional sofrem com insônia. Ter pelo menos 8 horas de sono por dia é essencial para que você tenha um dia mais produtivo, além de ajudar a manter o organismo funcionando corretamente, podendo ajudar a controlar o impulso de buscar por comida.
Tenha uma dieta saudável e equilibrada
Ter uma alimentação saudável e equilibrada, comendo pelo menos de 3 em 3 horas, pode ajudar a combater o impulso que a fome emocional proporciona. Para um cardápio adaptado às suas necessidades, procure um nutricionista especialista no assunto e siga à risca o plano alimentar.
A fome emocional é extremamente comum e afeta milhões de brasileiros todos os dias. Busque ajuda profissional para a sua condição e assim você verá resultados eficientes.
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