Reiki: o que é, benefícios e quem pode praticar
Você já ouviu falar em Reiki? Essa palavrinha de sonoridade suave carrega um poder ancestral gigante: trata-se de uma prática japonesa que busca equilibrar corpo e mente por meio da energia universal.
Nela, um terapeuta treinado utiliza a imposição das mãos para canalizar essa energia — chamada de “Ki” — e direcioná-la aos pontos energéticos do corpo, conhecidos como chakras. O resultado? Um verdadeiro banho de paz interior.
Quem já passou por uma sessão dessa terapia costuma relatar uma sensação profunda de tranquilidade, como se o corpo inteiro respirasse alívio: é como apertar o botão reset da mente e do coração.
Neste conteúdo, você vai descobrir mais sobre o que é o Reiki, como ele funciona, seus benefícios e muito mais. Pronto para mergulhar nesse universo de boas energias?
O que você vai ver por aqui:
- O que é Reiki?
- Para que serve essa prática?
- Como funciona o Reiki?
- Quem pode praticar o Reiki?
- Quais são os benefícios dessa prática?
- Há contraindicações ao Reiki?
O que é Reiki?

O termo Reiki vem da junção de Rei (energia universal) e Ki (energia vital). Juntas, essas forças formam a base dessa técnica milenar, que foi sistematizada no Japão em 1922 por Mikao Usui.
Desde então, o Reiki vem ganhando o mundo como uma forma alternativa de promover bem-estar físico, emocional e espiritual.
Ah, e vale lembrar: essa energia não é visível nem pode ser medida por aparelhos. Ela é sentida de forma sutil, íntima e única por cada pessoa.
E um ponto importante: Reiki não é religião, não é invasivo e não tem contraindicações absolutas. Ou seja, é uma prática segura e acolhedora, que pode ser feita por qualquer pessoa — independentemente de crenças ou condições de saúde.
Em 2007, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o Reiki como uma técnica auxiliar no alívio da dor. E, desde 2017, ele faz parte das Práticas Integrativas e Complementares oferecidas pelo SUS, através da Política Nacional (PNPIC).
Para que serve essa prática?
O Reiki funciona como um complemento terapêutico — um empurrãozinho energético para ajudar corpo e mente a se equilibrarem. Nunca deve ser usado com promessas de cura, mas sim como um apoio gentil à saúde física e emocional.
Durante a sessão, o ambiente é preparado com todo carinho: o terapeuta realiza uma limpeza energética antes de iniciar, criando um espaço de harmonia e acolhimento.
A técnica redescoberta por Usui atua por meio de uma sintonização especial. A energia entra pelo topo da cabeça do reikiano (chakra coronário), passa pelo coração (chakra cardíaco) e segue pelas mãos, sendo transmitida com intenção, cuidado e presença.
Como funciona o Reiki?
O Reiki é uma troca poderosa (e muito sutil) de energia. A aplicação é feita com as mãos posicionadas em diferentes pontos do corpo, ativando o campo vibracional da pessoa — também chamado de aura.
Essa aura envolve o corpo físico e guarda nossos centros de energia (chakras) e canais de circulação energética (meridianos).

Com o toque — ou até mesmo sem o toque direto, dependendo da linha do terapeuta —, a energia Reiki flui para recompor, equilibrar e harmonizar o que estiver em desequilíbrio.
Como essa energia vibra em uma frequência mais elevada, ela “puxa” as demais vibrações para cima. É como se colocasse tudo para dançar no mesmo ritmo de leveza e bem-estar.
Resultado: os chakras são desbloqueados, a energia começa a fluir com mais liberdade e a pessoa sente um alívio que pode ser físico, emocional e até espiritual.
Nada de mágica — é só a sua energia vital voltando ao eixo, com uma ajudinha amiga.
Quem pode praticar o Reiki?
A resposta é simples e bonita: todo mundo pode praticar Reiki!
A prática não exige dons especiais nem habilidades místicas. O que realmente importa é a intenção de fazer o bem e a dedicação ao aprendizado.
Crianças, adultos, idosos… qualquer pessoa interessada em se conectar com a energia vital e ajudar a si mesma ou aos outros pode se tornar reikiana.
Mais do que uma técnica, Reiki é um estilo de vida baseado no autocuidado, na empatia e na presença.
Mas vale lembrar: o Reiki não substitui tratamentos médicos, combinado? Ele entra como um complemento potente, trazendo alívio para sintomas leves e colaborando emocionalmente em processos mais complexos.
Se a pessoa já estiver em tratamento, é sempre bom conversar com um profissional de saúde antes de iniciar as sessões. O ideal é sempre somar, e não substituir.
Quais são os benefícios dessa prática?
Os relatos sobre os efeitos positivos do Reiki são muitos. Entre os benefícios mais conhecidos, estão:
1. Redução do estresse e da ansiedade
Quem já experimentou sabe: o Reiki acalma, alivia a tensão e proporciona uma pausa necessária no meio da correria do dia a dia.
Isso também faz com que ele seja um ótimo aliado no tratamento da depressão e de outras questões emocionais, sempre como complemento ao acompanhamento médico.
O toque sutil das mãos e o silêncio da sessão criam um ambiente acolhedor, que ajuda a recuperar o ânimo e a esperança.
2. Alívio de dores crônicas

O Reiki pode colaborar com a diminuição de dores persistentes, como as que afetam a coluna, ombros ou costas — muitas vezes associadas a tensões emocionais acumuladas.
Com a prática regular, o corpo vai se soltando e os desconfortos tendem a reduzir.
Além disso, há relatos positivos em casos de insônia. Mente mais tranquila e corpo mais leve: chance maior de uma boa noite de sono!
3. Apoio para gestantes
Durante a gestação, o Reiki pode ajudar a reduzir a ansiedade, promovendo um ambiente mais saudável para o desenvolvimento do bebê.
Com menos estresse, o corpo da gestante produz menos hormônios ligados ao medo e à tensão — o que pode fazer uma grande diferença no bem-estar da mãe e do bebê.
No fim das contas, talvez o maior benefício do Reiki seja esse: reconectar você com sua própria energia e te lembrar de que cuidar de si também é um ato de amor.
Há contraindicações ao Reiki?
De forma geral, não existem contraindicações rígidas ao Reiki. Porém, existem algumas situações que pedem mais atenção e sensibilidade por parte do reikiano.
Na gravidez, por exemplo, deve-se evitar o estímulo de contrações precoces. O foco deve estar no acolhimento emocional e na promoção do bem-estar da mãe e do bebê.
Em casos de cirurgias recentes ou feridas abertas, o cuidado está em não estimular o fluxo sanguíneo de forma excessiva nem interferir nos efeitos de medicamentos, como anestesias.
Nesses contextos, o Reiki deve ser aplicado com bom senso, sempre focando na estabilidade emocional e energética, sem substituir os cuidados médicos necessários.
Seja para aliviar tensões, complementar tratamentos ou simplesmente viver com mais presença, o Reiki pode ser um ótimo aliado na sua jornada de bem-estar. E o melhor: ele está ao alcance de todos. Basta abrir o coração, confiar na energia e deixar fluir.
Então, que tal dar o primeiro passo? Permita-se conhecer essa prática e descobrir como pequenas pausas de autocuidado podem gerar grandes revoluções internas. Afinal, cuidar de si é o primeiro passo para viver (e vibrar) melhor.